segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Silêncio amor.


Então ele vem a minha frente, eu o abracei forte lhe dizendo ao pé do ouvido:
– Desarme. Solte as armas contra mim.
– Eu não estou com armas. Falou ele.
– Esta sim... Relaxe. Consegui sentir meu coração?
– Sim consigo. Está quase me espancando.
– Ele fica assim, toda vez que te vejo. Minha pulsação acelera, sinto cada pulsação do meu corpo bater contra minha pele; aumentando a pressão do meu corpo e minha respiração ficando mais curta e ofegante. – falei ao pé do ouvido dele, quase sussurrando.
Ele então me apertou contra ele, me abraçando em total silêncio.
Fechei os olhos com força, sentindo seu corpo os meus olhos cheios de lágrimas, respirei fundo, entre suspiros fortes.
– Eu amo você! Falei em tom quase inaudível, mas foi nítido aos ouvidos dele.
Ele me abraçou mais forte em um silêncio mortal.
E apenas ficamos ali.
Abraçados ao som das minhas, palavras, que entoavam entre nós.

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