sábado, 10 de setembro de 2011

Ninho de amor



Frederico acordou com o vento gelado entrando pelas brechas da janela, que estava entre aberta. Levantou-se, fechou-a, enrolado ao cobertor, foi em direção a porta de vidro que tinha em seu quarto que dava de frente aquela belíssima paisagem da casa de campo, abriu-a. Espreguiçou calmamente, respirando fundo sentindo o cheiro da terra molhada. Chovia lá fora, molhando toda a mata. E ficou ali parado contemplando aquele momento – chuva, verde, frio. Sentiu algo chegando perto, virou-se para ver. Ela estava a sua frente, linda e nua. Deu-lhe um beijo rápido em seus lábios.  Bem devagar ela descobriu-o seguidamente encostando seu corpo gelado no dele, abraçando-o com ternura. Ele cobriu-os com o cobertor. Bem devagar ela tocou o seu corpo, ele então, esboçou um sorriso como resposta a aquele momento. O sol ainda nascia meio tímido no meio entre tantas nuvens. A chuva sem cessar, o vento frio entrando de porta á dentro. Enquanto dois corpos em meio aquele momento, descobriam-se mais uma vez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 
;