domingo, 25 de setembro de 2011

Desfalecimento

Sabe quando você sente que o coração está dilacerado... Sagrando por todos os vasos descontrolado. Os batimentos diminuem a cada gota de sangue que derrama – seus órgãos, banhados por aquele liquido, vermelho, molhando cada parte dele. Sua respiração começa a falhar, seus pulmões espremidos, o ar quase não passa por ele – exprimindo cada vez mais – e logo surge a dor, dilacerando-te de dentro para fora. A dor central no peito. Logo desfalecemos em lágrimas, inundando nossos olhos – avermelhados, ardidos – e as gotas das lagrimas escorrendo pela nossa face uma atrás da outra. A alma chora. O coração sangra. As forças desaparecem. A dor não quer passar. Não posso fazer nada para essa dor passar. A dor é tão insuportável, e me entrego a essa chacina. Minha cabeça logo começa a doer, as lágrimas rolando pelo rosto sem cessar. A sensação de um buraco no peito é inacreditável. Que dor é essa? Me sinto perdida, o sono não vem. As lágrimas não secam. O mundo gira ao redor da minha cabeça – imagens, palavras – rolam pela minha cabeça me deixando tonta. Algo me feriu bem no meio do meu peito, acertando meu coração – e não foi uma espada ou qualquer coisa cortante, muito menos uma bala de um revolver. Foram palavras – minhas atitudes levaram a isso. E agora estou me sentindo perdida, tentando me assentar só que estou espalhada por todos os lados. Vozes, palavras rolam pela minha cabeça – as lágrimas começam á cessar, mais meus olhos ardem; vermelhos, como brasa acesa – quentes como uma fogueira em chamas. Coração murcho do tamanho de um grão de arroz. Eu preciso, vou provar que sou o que digo ser.

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