domingo, 30 de outubro de 2011

A última batida da gôndola.



Tudo o que eu tenho feito, ou melhor, dizendo, escrevendo; é tentando chegar um pouco dentro de você. Perdida aqui em palavras, em tentativas incansavelmente frustrantes. E meia que viajando em lembranças – que me fazem lembrar, dos momentos (mesmo que poucos) que tive ao seu lado, e que só agora vim a perceber do quanto ter você, era o que eu mais queria e que muitas (faltas) de atitudes minhas, me fazia fugir (De ti). Arredondando, estou á quinze minutos mais ou menos, tentando escrever, já se passa de meia noite, o sono começa a chegar rasgando meus olhos, precisava agora de uma xícara de café, ou uma barra de chocolate, minto... Precisava de você – absurdamente de você. Estou começando a crer, que ás vezes deixo a entender, de que você meio que me mata, e não sei usar muitas palavras bonitas, ou difíceis para explicar que na verdade, você na realidade me salva. O que sobra em mim são pesos de fardos, conseqüência de mentiras, erros, ilusões, de choros que tento segurar – e falho drasticamente. Tenho vivido em função de decifrar o significado do que eu sinto. Olhando assim de fora, é meio egocêntrico da minha parte, me auto-analisar. Mais de fato preciso fazer isso – por mim, por você. Prometi não mais omitir, não mais errar – isso foi para mim e para ti – creio ter lhe prometido. Quero cumprir. Não tenhas medo de mim, pareço meia que perdida – mais sei hoje exatamente o que eu quero. Tenho levado muita surra da vida, de dias demorados – creio que ás vezes preciso – é preciso levar uns tapas da vida, ás vezes, só assim abrimos os olhos para a verdadeira realidade. E muitas vezes protesto, desconto, em que não tem nada haver, no vento, nesse calor angustiante “quase” insuportável. Sem exageros... Insuportável cabe agora somente ser usada para pontificar a sua falta. Queria não te cansar tanto, com meus dramas – e espero não estar fazendo isso. Mais sempre fui assim, um tanto insegura com quase tudo – principalmente com relações afetivas. Nunca tive um laço emocional que tenha dado muito certo, isso em relação a quase tudo – sempre fechada nesses casos dentro de casa, e fora então... E quando vejo, que você é minha única e última possibilidade, eu meia que piro, grito para mim mesma... Só que meu comportamento não casa com minha real vontade que seria/é te cuidar – eu deixei você ir – eu não consegui te prender aqui comigo. Queria fazer-te, sentir-te amado, mostrar-te meu amor. Queria sim poder curar tuas feridas, ser seu alicerce, sua cúmplice... E no fundo, tudo o que eu quero era que você me permitisse olhar o mundo com os teus olhos – me parece um tão otimistas. Sei que é pedir demais, mais queria vez ou outra, ser você. Entretanto, bloqueio-me, resmungo quase sempre, faço ceninha, me fecho no meu mundo particular... Seria impossível ou possível, se eu pedisse para você ficar, e não mais um pouco, mais até o fim?  Meu bem, só estou tentando dizer que eu preciso de você. Pode até soar como fraqueza, e não me importo se parece tal, principalmente hoje – donde, muitos irão me apontar e dizer quão bobagem é eu mencionar tais palavras. Não vos peço para carregar meus fardos, muito menos meu estresse diário, e sim que avalie o que realmente importa. Claro, é direito seu negar e direito meu continuar a persistir – e mais que isso, é obrigação minha não desistir. Queria ser bem mais do que sou (Pra ti), mas não sou, perdão. Te amo! Espero que saiba, e se não puder voltar, espero que nunca esqueça. E em relação á recíproca – acredite, a minha é verdadeira. Então o sono foi embora, o silêncio imortal ficou – e preciso suprir esse vazio. Porque toda vez que você vai, parte de mim também vai – nada normal, eu meia que me parto em mil pedaços.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Estamos vivos e isso é tudo

Força de vontade primeiramente para sonhar e perceber que a estrada é muito mais do que se vê. O dia de ontem foi extremamente estressante – e hoje não foi muito diferente. Depois de um bom banho frio, e chegando á meu destino esta noite – ao sentar-me em uma cadeira, de sala fria, senti o peso do meu corpo – que vontade de baixar minha cabeça e ali mesmo da aquela boa cochilada que tanto meus olhos estavam pedindo. Sem muitos objetivos nem motivos, estamos vivos e isso é tudo... Qual é a cor do amor? Qual é a cor do meu sangue? Vermelho, amarelo, negro, branco, pardo? Qual é a cor do mundo? Marrom, cinza, verde, azul? O egoísmo tem tomado conta do planeta, a humanidade apreendida em meio a destroços – gritando por liberdade. Jogando os dados e em meio á probabilidades quase insanas – quase incalculáveis. Certas puxações de saco que não me desse à garganta. Personalidade, objetivos de vida... Cadê?  Não existe mais, chego a essa conclusão, totalmente drástica. E para melhorar meu humor, só escutando o meu poeta – o único que me acalma, com as suas belas, românticas e realistas poesias. – meu único remédio antimonotonia, que me dá uma, certa quantia de alegria, milimetricamente medida.  

Essa situação, essa vontade.


Deixe-me implantar um carinho dentro do teu peito inquieto. – Deixa eu gostar de você, vamos nos transportar juntos para um outro lugar. A vida é mesmo uma irrelevância, coisa tão frágil, uma bobagem, dentro da eternidade do amor de quem sabe amar – de quem se ama. Basicamente meus dias tem se tornado dias cansativos e repetitivos (dia pós dia de um ser humano “normal”, angustiadamente atarefado), fim da noite, quase nunca consigo ficar de olhos abertos. Coração apertado. A saudade aperta, e como matá-la? Essa irracional sensação... Ai; se acontece algo aleatório, algo com a pessoa mais importante do seu mundo, você também acaba sentindo, mesmo que a situação não venha a lhe tocar, ou até mesmo pela distância, que ambos encontram, tão perto mais ao mesmo tempo tão longe um do outro. Vontade de estar perto, de cuidar. Mas eu fico aqui... Cuidando em pensamento, sufocando minha vontade de olhar profundamente nos olhos e dizer: Está tudo bem. E vai ficar. Eu vou ficar aqui com você, até o momento que enjoar da minha presença.

Abro o coração.


Você foi o único que conheceu a menina que mora dentro de mim. Que não sabe expressar palavras; que se perdi ao teu olhar nos olhos, que senti vergonha com tua presença. Senti frio, quando chega perto de ti, o coração bate tão rápido, que parece que vai rasgar peito a fora. Que senti borboletas esvoaçarem no estomago. Que chora em teu ombro, por não conseguir expressar tudo o que se passa dentro do coração. Abriu o coração todo para você, desde o momento em que trocamos as primeiras palavras, roubou meu coração no primeiro momento em que trocamos olhares. Eu sou a mesma que você conheceu, eu sempre fui eu mesma com você – pela primeira vez, consigo ser eu mesma, a menina/mulher que tenho guardado por tanto tempo dentro de mim. Agora sou o que sou sem ti – perdida em palavras. E sempre, tive você aqui perto de mim. O tempo agora passa devagar, a manhã tornasse noite escura e dentro de mim – ainda estamos juntos aqui. E tudo o que eu quero – é ver o sol atrás do monte, sentir o calor que os raios trás consigo – quero ouvir de novo o som da tua voz, a sua paz. Acender faísca em meio ao inverno.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Uma bebida de botequim


São exatamente 23:40 horas, a noite começara a adormecer. E eu, ainda perambulava pela noite sem destino, queria ir o mais longe possível – minha cabeça rodava, meus olhos ardiam, meu coração sangrava, tudo estava embaraçado – algo que eu realmente não queria que acontecesse, passou pelos meus ouvidos, nada vi, mais escutei. Isso me deixou extremamente balançada, algumas coisas começaram a fazer sentindo outras não. Eu só queria naquele momento, ir em direção ao vento, sem rumo, e se possível não mais voltar por aquele caminho. As palavras gritavam em meus ouvidos, as palavras eram manuscritas em meus pensamentos, em letras legíveis, com propósito de eu não esquecer. Então, segui em direção do vento, hoje ele que me levaria onde ele quisesse. Em meio a passadas sem destino, parei em frente a um boteco, sentei-me a primeira mesa que vi a minha frente. Pedi ao garçom a bebida mais forte, uma somente, a única quente e forte para consegui digerir tudo o que me engasgava. Bebi de um gole só. Parei por uns instantes, e senti meu coração chorar, senti meu eu todo derramar lágrimas. Eu realmente não estava bem. Meus pensamentos me dominavam, denunciavam, me recriminava, me alertava. Porém, meu coração apenas... Chorava. E, as palavras continuavam, a martelar: “eu o vi, estava conversando com outra. Não parecia ter muita intimidade, mas, estavam apenas os dois.” Todos me recriminam por está assim, todos vão me apontar o dedo, dizer que estou exagerando; mas, estou me sentindo assim. Eu sinto; tudo está se perdendo, e eu? Me perdendo também. Baixei a cabeça, debruçando sobre um dos meus braços, deitando-os na mesa. Como todo boteco, começo a prestar atenção à música que toca. Som ambiente. E ali fiquei em meio a um transe. Ouço á música que embalou meu momento contigo. A saudade começa então invadir-me alma á dentro. Cabeça esvazia-se. Lágrimas rolando uma a uma pelo meu rosto. De mãos atadas, sobre meu destino...

Hora do adeus? Então precisas saber que, estará em meu coração

Sua vida precisa tropeçar de novo na minha. Para descobrirmos de novo, que as recordações podem virar realidade, em qualquer momento de sua vida, vai esbarrar comigo novamente, e veras tudo, que agora vos digo. As lágrimas que descem pelos meus olhos, deslizando pela minha boca, me trás de novo a melancolia, me dá a noticia que você não mais está aqui. Meus lábios, sente falta dos teus. A carícia de teus deslizando pelos meus. Será que eu fiquei um pouco em seu coração? Chegou nosso final? Começamos a nos estranhar. Mais preciso continuar... Mas como te esquecer? As suas recordações, estarão dentro de mim. Saiba que sempre vai estar em meu coração. Jamais poderei substituir esse amor, nem repetir tudo o que consegui sentir... E, sempre estarei agradecida. Te recordarei do nascer do sol ao anoitecer, quando escutares uma canção bonita, lembraras de mim... Pois estarei nesse momento escutando alguma e recordando também. E mesmo quando eu me afastar, precisa saber que estará em meu coração. E ainda que isso tudo me faça chorar, estarei um pouco alegre também, por ter feito parte da sua vida – pelo menos por um pleno e curto momento. E se voares para bem longe de mim, queria apenas se possível pedir, para não esquecer-se de mim.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Uma dose e tradução de alegria e dor.



Às vezes erramos de direção, nos emboscamos em entradas sem saídas, e tudo que conseguimos encontrar em meio ao escuro, é o nosso próprio desespero. Nossa própria voz, martelando em nossa cabeça – gritando por uma salvação ao meio daquele breu insuportável. Você não consegue enxergar – e nesse instante você se sente a pessoa mais impotente, não podendo salvar a si própria. Angustiadamente te tornas. Para mim, isso seria um ponto de vista, meu para o que significaria (dor, no meu contesto). O que é uma coisa, ruim/dor para mim? É basicamente, assim: Imagine um dia com o céu coberto de nuvens carregadas de chuva, sua cor extremamente escura, o dia se transforma em uma quase-noite, raios apenas iluminam a cidade, trovões fortes – vários ao mesmo tempo; chuva sem cessar – pronto isso é definiria dor assim, algo que nos amedronte. E felicidade/alegria? Agora imagine o inverso... Uma floresta bem verdinha, a terra molhada, inalando aquele cheiro de terra, mato, capim molhado. Arvores respigando gotículas de água, o céu limpinho, azulado, pássaros divertindo-se e cantando com a mais nobre presença do sol que acabará de voltar, raios solares penetrando nas frestas das aberturas das folhagens, o sol acordando depois de uma grande tempestade, secando cada gota de água que acabara de inundar a sua vista.  Isso sim é uma boa dose de pura alegria. Um belo sol nascente depois de uma longa caminhada de chuva sem tréguas.

domingo, 23 de outubro de 2011

Assim foi um sonho



Como quase todas as minhas noites, é você quem predomina nos meus sonhos – e nessa noite não poderia ser diferente. E você ficava tão feliz em me ver, meu sorriso era tão radiante pelo simples fato de estar perto de você, mesmo que este “perto” fosse apenas te olhar, dialogar com você. Uma parte interessante do sonho que lembro agora é que por um momento, que grades de um portão apenas separavam nós dois. Você com um sorriso tão lindo, e eu toda sem jeito te olhando – você pedia para entrar e eu negando, você insistia e eu não resistia. Enfim ficávamos juntos – um sonho apenas? Sim... Poderia ser realidade. Gostaria que fosse. Assim foi um sonho... Assim tem sido os meus sonhos.

Meus desejos mais profundos.


Tudo o que eu queria na realidade, era você de novo aqui... Predominando nos meus dias – acredite meninão, guardo tanto de você aqui dentro de mim. Onde você está amor? Juro que daria tudo pra te encontrar mais uma vez e poder mergulhar nos teus encantos mais singelos e secretos. Poder te desvendar em todos os sentidos. Só queria um instante, um pequeno instante contigo novamente. E matar toda essa minha vontade de você, toda essa minha saudade irracional que carrego aqui dentro de mim. Tudo o que apenas queria, era viver dia a dia junto a ti – abrir os olhos e enxergar apenas o seu sorriso, sentir apenas o seu toque me acalmando o coração, sentir o seu abraço – um abraço que atravessa minh’alma; sentir o calor do seu corpo e transpirar esporadicamente. Eu queria... Ou melhor, dizendo, quero; desejo. Tudo o que eu tanto quero é dar-te todo o meu sentimento – porque do que adianta o tanto que eu guardo aqui dentro, se nem ao menos posso compartilhá-lo contigo. Meninão, você tem vivido tanto dentro de mim, dos meus sonhos. Tenho dito tanto e agido menos – eu sei – e querer fosse poder – estaria agora a escrever versos do quão estaria feliz em tê-lo ao meu lado, e até mais o quão estaria feliz em estar escrevendo, escutando músicas que me fazem lembrar, de você e simplesmente você ao meu lado lendo tudo e segurando o riso para não rir na minha frente. E antes mesmo de concluir o que eu viria a escrever, viraria para você e lhe daria um cheiro tão gostoso que você me agarraria e trocaríamos carinhos intensos e somente depois de alguns minutos te curtindo, eu voltaria a escrever a minha conclusão da minha felicidade, dos nossos momentos... E concluía dizendo, o quão meus dias estaria sendo perfeitos!
 
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