terça-feira, 25 de outubro de 2011

Uma dose e tradução de alegria e dor.



Às vezes erramos de direção, nos emboscamos em entradas sem saídas, e tudo que conseguimos encontrar em meio ao escuro, é o nosso próprio desespero. Nossa própria voz, martelando em nossa cabeça – gritando por uma salvação ao meio daquele breu insuportável. Você não consegue enxergar – e nesse instante você se sente a pessoa mais impotente, não podendo salvar a si própria. Angustiadamente te tornas. Para mim, isso seria um ponto de vista, meu para o que significaria (dor, no meu contesto). O que é uma coisa, ruim/dor para mim? É basicamente, assim: Imagine um dia com o céu coberto de nuvens carregadas de chuva, sua cor extremamente escura, o dia se transforma em uma quase-noite, raios apenas iluminam a cidade, trovões fortes – vários ao mesmo tempo; chuva sem cessar – pronto isso é definiria dor assim, algo que nos amedronte. E felicidade/alegria? Agora imagine o inverso... Uma floresta bem verdinha, a terra molhada, inalando aquele cheiro de terra, mato, capim molhado. Arvores respigando gotículas de água, o céu limpinho, azulado, pássaros divertindo-se e cantando com a mais nobre presença do sol que acabará de voltar, raios solares penetrando nas frestas das aberturas das folhagens, o sol acordando depois de uma grande tempestade, secando cada gota de água que acabara de inundar a sua vista.  Isso sim é uma boa dose de pura alegria. Um belo sol nascente depois de uma longa caminhada de chuva sem tréguas.

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