sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Abro o coração.


Você foi o único que conheceu a menina que mora dentro de mim. Que não sabe expressar palavras; que se perdi ao teu olhar nos olhos, que senti vergonha com tua presença. Senti frio, quando chega perto de ti, o coração bate tão rápido, que parece que vai rasgar peito a fora. Que senti borboletas esvoaçarem no estomago. Que chora em teu ombro, por não conseguir expressar tudo o que se passa dentro do coração. Abriu o coração todo para você, desde o momento em que trocamos as primeiras palavras, roubou meu coração no primeiro momento em que trocamos olhares. Eu sou a mesma que você conheceu, eu sempre fui eu mesma com você – pela primeira vez, consigo ser eu mesma, a menina/mulher que tenho guardado por tanto tempo dentro de mim. Agora sou o que sou sem ti – perdida em palavras. E sempre, tive você aqui perto de mim. O tempo agora passa devagar, a manhã tornasse noite escura e dentro de mim – ainda estamos juntos aqui. E tudo o que eu quero – é ver o sol atrás do monte, sentir o calor que os raios trás consigo – quero ouvir de novo o som da tua voz, a sua paz. Acender faísca em meio ao inverno.

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