quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Saudade sua.



A saudade é assim. Dominante de nossos sentidos – nos deixam sem ar, pelo simples fato de estarmos longe de quem gostamos. A saudade é constrangedora. Ardente. Sufocante. Essa sensação de perda dos sentidos. Com a saudade, surge o maldito medo de perdermos alguém que até então se tornou especial pra nós. E ficamos assim, retraídos. Cabisbaixos. Completamente fora do ar. Então, a dúvida surge junto; e ficamos assim sem saber o que fazer. Como reagir com a ausência de quem, gostamos. Com uma única vontade de que estivesse junto conosco. Pudesse abraçar, beijar, sentir o calor dos corpos falando no meio de um silêncio sigiloso de palavras. E assim me sinto com tua ausência. Não estou exagerando, acredite. Tudo que aqui vos escrevo, é a mais pura e sincera verdade. Poderia lhe dar tudo que tanto almeja se ficasses aqui comigo. Com gosto te daria, meu amor a vida inteira, te daria tudo. Só que logo chega essa escuridão, e me mostra que não estas aqui e logo me acorda e escurece meu mundo todo novamente. Mas guardo um raio de esperança. Salva-me dessa escuridão! Queria ser tudo aquilo, que toca, ser a canção que toca seu coração. A chuva que cai sobre a tua pele, e desvenda todo o seu corpo. Queria ser o sol que te ilumina. Estar onde estiver, como queria ser o solo que tu pisas, para te ter sempre perto de mim, dentro de você. Ensina-me a te ter, ensina-me a ter você.

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