terça-feira, 26 de julho de 2011

Te tenho assim, bem dentro de mim...

Nas profundezas do teu olhar me afoguei. Na imensidão do seu toque me perdi. Na quentura do teu sabor me derreti. Nas forças dos seus sentidos me desfaleci. Flutuando pelo céu vou-me, na memória teu cheiro bom, afago gostoso, singeleza enriquecedora. Deleito-me ao luar – os raios de luz no céu negro da noite, brisa ao pé do meu ouvido, diz-me quão meu coração está a sentir, tua falta. Logo me ponho a fechar os olhos e lembro-me de tua beleza facial e interior. Coração logo da o primeiro sinal de nostalgia. Lentamente – pausadamente tomastes conta de todos os meus sentidos – sem pudor. Confesso-te que deixei me levar pelos teus encantos, e hoje estou assim perdida de amor do começo ao fim. Confesso-te também, não me arrependo – mesmo que eu esteja a correr o risco a me machucar. Não sou criança, mas também não sou adulta – apenas uma jovem que sonha em entregar verdadeiramente seu coração singelo a alguém que o mereça. Não sei ao certo se, és tu o grande felizardo (quase certeza o tenho), mas meu coração a ti escolheu. E não medirá esforços para te conquistar. Então, estou-me aqui. A lua, as estrelas e todo o ser celestial em prova desse momento, em testemunha o que agora vos digo: – enxergue este sentimento singelo, não despreze este sentimento que desabrochou desde o primeiro instante que o vi. Sua ausência me perturba, mas não te afastas de mim, porque o tenho aqui dentro de mim. Esse meu coração desatino, clama por ti e sangra com tua ausência.

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