sexta-feira, 1 de julho de 2011

Essa sua ausência.



Porque eu estou assim? Porque a sua ausência parece esmagar o meu peito? Procuro você em todas as portas que entro em meus pensamentos. Mas não consigo te encontrar. Então mais uma vez, fico com meus pensamentos algumas vezes tão cheios de vidas mais em outras, um vazio estranho. Ausência torturante. Querendo um abraço esmagante, calmante de coração. E assim vou seguindo, escrevendo. E vou amontoando em pilhas, com a esperança que você os leia. Não são as mais belas declarações de amor, tampouco sou poeta, apesar de admirar cada trabalho de (Fernando Pessoa, Mário Quintana, Clarisse Lispector, Paulo Coelho...) entre outros, mais são sinceras, partem de mim para você. Uma vontade apenas, sem motivo aparente, que nossas vidas sem colidissem e você lembrasse, de mim enquanto escutasse a música que me faz pensa em você, tomasse o meu sorvete favorito se perguntando se aquele era também o sabor do meu beijo, enxergasse em todos os cabelos castanhos o tom exato do meu cabelo castanho. Eu só queria que fosse mais simples dizer o que sinto, ou simplesmente sentir o que sinto, porque fica cada dia mais difícil, mais sufocante, e eu toda boba e sem ar. Ar. Você me toma o ar, sabia? E eu ainda me pego com aquele friozinho na barriga antes de te ver… (Pausa para suspiros.)
Eu só queria que quando lesse esse pequeno texto, sem “mas”, “entretanto”, “todavia” ou “porém”, sem “porquês”, sem “talvez”, sem perguntas ou pontos de interrogação, você entendesse facilmente o quanto me faria feliz que todo o seu mundo, mesmo que por um breve segundo, girasse em torno de mim.

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