quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ah, você...



É madrugada-silêncio. A noite ainda dorme. E nos meus pensamentos vagueias tu. E fico lembrando-me de seus trejeitos. Primeira vez que o vi, tive receio. Milhares de coisas passaram pela minha cabeça, muitas delas: – “o que será que ele vai achar de mim?” “O que ele ta pensando sobre mim?” Etc e tal. A primeira vista parecia ser sério, na dele. Hoje quando o vejo, sinto o coração acelerar (do mesmo jeito, mesma intensidade como desde a primeira vez). Ele e seus trejeitos. Sorriso cativante, que parece que quer ganhar o mundo (o meu mundo); seu modo de se movimentar, andar sereno, rápido, me deixando a leve sensação de que quer voar; tantas vezes engraçado, descontraído, bobo porque não, muito bobo por acaso (é e eu gosto disso), ele faz qualquer um se sentir a vontade mesmo quando o momento é importuno. Seu jeito sublime de me tocar, em cada momento-maresia, em cada toque ardente. Olhar dominante, silencioso, deslumbrando-me ao olhar fixamente. Dizem que o olhar é a porta da alma, através dele enxergamos as mais profundas emoções e os mais recônditos pensamentos. Inteligente, íntegro, intenso; ao lado dele, tenho a grande sensação de pontos positivos. Ele me faz bem. Sabe aquela sensação de bem estar, quando seu sorriso sai espontaneamente? Mesmo com algo sem nexo. Ele e suas bobagens. Ele e seu jeito inteligente, (meio nerd, RS). Sabe quando você começa a depender de tudo, do sorriso, do jeito bobo, do jeito sincero, meio oculto? Ah, você... De sorriso largo e despudorado. Olhar viril. Abraço aconchegante. De palavras certas, arrebatante de coração. Ah, você... que desperta sensações gostosas em mim. Que me tira o sono com você em meus pensamentos. Seu jeito de me ouvir, afagar meus cabelos, afagando-me em teus braços, quentes, dominantes. Ah, você... que faz meu coração esquecer os anceios.  Beleza rara (não só por fora, mas por dentro também). Faz-me querer sua presença, mas é sua ausência que me deixas quase constantemente. Deixando-me a vontade de navegar em ti, desnudar-me em teus afagos. Dilacerando meu pobre coração. Seu riso é a minha cura.

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