sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Na verdade, tem sido assim.


Eu te vejo com outros olhos. Olhar, faminto – uma vontade enorme de te devorar da cabeça aos pés. Olhar, admirador – decorando cada traço teu; assim gravar em minha memória cada parte sua, no intuito de sempre quando penso em você, lembrar dos seus trejeitos que tanto eu admiro. Olhar, veemente – sedutor – afim de, dominar seus sentidos todos para mim. E assim conseguir tê-lo pelo menos um instante aqui do meu lado. Mas, logo que não o vejo pelo menos por um instante – meu olhar se perde, tornasse apenas um olhar meio que sem o seu brilho. Alucinadamente tenho sonhado com você, perdidamente tenho pensado em você. É algo meio que fixo já em minha cabeça – na minha caixa de arquivos dentro do meu cérebro. E logo, no meio de imagens suas misturadas, lembranças arquivadas, vem junto, à saudade. Ah, essa saudade... Irracional que eu sinto de ti. E o gosto amargo de não tê-lo aqui perto de mim, se mistura com essa “danada” da saudade – e pouco a pouco, ou melhor, constantemente me domina. Tenho lembrado; de você, com bastante frequência; bem mais do que antes, e muito menos do que amanhã.

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