sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sonho


Não posso segurá-lo aqui do meu lado – seria muito egoísmo da minha parte também. Por isso deixo-te solto, para ir e voltar quando desejar-te. Confesso apenas, o vazio dentro do peito – é irracionalmente violento. Arrebata-me com rispidez, deixando-me com uma sensação nada agradável. Não estaria sendo verdadeira, se eu dissesse que nada sinto com essa distancia – pois, pelo contrario: Sofro; calada, serenamente. Mas, não posso obrigá-lo á ficar o tempo necessário para saciar a minha vontade de ter-te aqui. Porém, tenho sonhado contigo querido. E em meados aos sonhos, um marcou-me. Eu falava o que tanto queria ouvir dos teus lábios. Que fora: ouvir-te que me queria a vida toda. E em tom baixo e sussurrante, aconchegando-me em seus braços... Dizia-me com a voz terna, cheia de malícia que me queria pra vida toda; deixando-me maleável perante a ti, meu corpo estremecia dilaceradamente, todos os meus sentidos sem coordenação motora. Sentindo-te ali, somente para mim – o nosso momento. Foi o mais lindo, e apaixonante sonho... (suspiros) Sonho!

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