quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ser


Sou um ser pensante, com asas (mesmo de papelão). Sou uma borboleta repousando, reconstruindo-me dentro do casulo – para só depois, alcançar meu vôo pleno. O medo por muitas vezes, quis me consumir – não quero mais saber de medo. É preciso ser forte, ou melhor, fortaleza é a palavra certa – pois é preciso coragem para enfrentar um futuro incerto, e essa mistura de coragem-fortaleza é instigante. E se a tempestade não acabar? Invertemos a situação, procuremos as melhores possíveis formas, para divertirmos na chuva. Por muitas vezes – sempre digo que tenho sentido uma solidão medonha, mas acredito que sempre terá um vazinho de flores num canto – sempre podado, regado – e assim podermos enfeitar a amargura. Vezequando... Ficamos assim meio tristes, sem motivo, nenhuma razão particular, sem saber mesmo se está mesmo triste; vezequando chorava sem saber o porquê, meio melancólico, melodramático. Paciência – que o tempo certo vai chegar. Porque a vida é assim meio mágica, no final de tudo, sempre dá para tirar um coelho da cartola.

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