terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Entre razão e emoção


A dúvida é cruel, a incerteza é dominante
Dentro dos pensamentos constantes;
O silêncio ficou dentro da ausência torturante;
A saudade então irracional vem sussurrante;
No coração o sentimento, na cabeça tem as lembranças;
No corpo tem o toque, na boca o sabor de esperança;
Em meio à discórdia, entre razão e emoção;
Vem o apelo do coração;
Que implora com indignação;
“Como um coração sentir tanto e não ser retribuído?”
“Ás vezes penso sim, ser peça do destino...”
Mas a razão toma logo atitude;
Brigando com minha cabeça, com plenitude;
“Pra que se martirizar tanto assim?”
“Não vê que isso só fará mal a si?”
E a discórdia é plena, ecoando sem parar;
E paira como um eco gritando pelo ar;
Silêncios conotativos deixados a falar;
Gritos silenciosos pairados no ar
Coração e razão inclinados na balança;
Não se sabe ao certo sempre quem vence com esperança;
Alguns falam o coração é quem lidera com veemência;
Com ele a sempre compaixão sem violência;
A quem acredita que a razão sim é mais plena;
Não se deixa levar-se pelas ilusões, que na emoção reina;
Mas os sentimentos que, domina-me em geral;
Trago no peito, essa paixão surreal;
Porem, a esperança ainda me domina;
Mesmo assim, a razão e a emoção; predomina;
Não sei ao certo o que acontecerá daqui a diante;
Espero que o destino seja pra mim predominante...

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