quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

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O silêncio habitou dentro do coração – sentada ali a beira do mar, olhos cintilantes, lacrimejados. Apenas escutava as batidas do coração e do vento que assobiava. Seu coração, de um silêncio pleno e as imagens na cabeça plainava. Um súbito silêncio – algumas vezes ouvia-se sua própria respiração (respirava forte e ao mesmo tempo em uma lentidão). A brisa latente – passando por seu corpo – sempre trás consigo o cheiro do perfume, a imagem do sorriso, o toque dos seus dedos. O seu coração está em pedaços. Aquele que lhe arrebatou suspiros intensos, deixando-a derretida de amor fora embora. Deixando apenas as lembranças consigo. 

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