sábado, 8 de setembro de 2012

Todos os dias.



Gosto quando você me toca, mesmo que às vezes seja sem querer, mesmo que às vezes seja só um esbarrão, ou só a mania de mexer comigo, para me tirar do sério. Adoro quando você está por perto – de alguma forma, você transforma o meu dia. Não gosto do medo que sinto, por não saber se devo segurar sua mão, ou tentar abraçá-lo, toda vez que sinto o vento pairá entre nós. Eu gosto como você mexe no cabelo, mesmo quando o vento nem ao menos mexeu uma madeixa, gosto de como para de braços cruzados. Gosto da sensação que sinto toda vez que te encontro, ou quando simplesmente vejo uma foto sua – aquele friozinho no estômago, que chega até a garganta, deixando-me sem reação. Gosto de ver e ouvir você falar. Gosto de como franze as sobrancelhas ou fecha os olhos quando dou um simples cheiro em seu rosto. Gosto da sua voz, do seu cheiro. Adoro lembrar, do seu semblante e sentir do nada seu cheiro antes de dormir. Não gosto de perceber que você faz falta. Odeio ter a hipótese de que eu poderia ser uma garota ao qual não te fizesse falta, mais detestaria e ter de manter distante para que minha ausência fosse sentida. Adoro ver como é educado e querido pelos desconhecidos e conhecidos. Gosto de como se despedi de mim toda vez que tenho que partir, ou quando, se despede de mim ao portão da minha casa, mesmo que eu não goste de ter que deixar você ir embora. Não gosto de pensar que eu posso não ter a chance de te mostrar o que eu seria capaz de fazer por você e o que seria capaz de fazer você sentir. Não gosto do fato de você talvez não saber, o quanto eu gosto de você, apesar do pouco tempo, mesmo que diga que imagina, que sabe. Detesto que isso não possa ser dito, possa apenas ser demonstrado. Odeio não poder demonstrar isso. Gosto dos seus olhos, cor de mel, esverdeados. Gosto quando nossos olhos se cruzam. Gosto de quando me abraça do nada, ou quando me dá um beijo rápido, pegando-me de surpresa. Adoro a forma como você sorrir, de algo que eu fiz de engraçado, ou quando eu implico em te perturbar, cutucar, mexer em você. Ou simplesmente como você sorri quando, sem nada a dizer, nossos olhos se esbarram. Gosto de ver seu sorriso. Adoro saber quando sou eu que o faço sorrir. Não gosto de, como agora, contar para um papel tudo o que sinto, ao invés de ter a chance de sussurrar as mesmas coisas ao seu ouvido. Embora adore a forma como você me inspira com o simples fato da sua presença, mesmo que instantânea, mesmo que sua presença não seja física todas as horas do meu dia, mas só em meus pensamentos. Gosto quando me acompanha até a minha casa, aninhando-me em seus braços, protegendo-me. Gosto de quando se preocupa comigo, quando digo que vou sozinha. Não gosto, quando insiste em me levar em casa, mesmo sabendo do risco de voltar sozinho, meu coração fica pequenino de preocupação em pensar na sua volta, os riscos, não me perdoaria se lhe acontecesse algo. Gosto de quando implica comigo, quando levo as mãos à boca, no intuito de roer as unhas.  Não gosto de não saber o que fazer, toda vez que acontece o confronto em mim entre o medo de afastá-lo ou perdê-lo, pelas diferenças e o desejo de trazê-lo ainda mais perto. Adoro como sua presença faz o meu dia. E então, um pedido peço-lhe.: Faça meu dia, todos os dias.

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