O tom passa pelos meus ouvidos, pairando pelos mesmos, e tudo que consigo escutar são as notas sublimes, que entoam sem
parar. Fecho os olhos, fujo do tempo, perco-me. Sinto me perder nas horas, mais
sei que os ponteiros mal saíram do lugar – a música tende a nos alucinar dessa
forma, nos perdemos em canções, e no silêncio do toque, viajamos em uma
imensidão. A vida é como a música – sublime, e com um final, talvez um final
próximo, talvez mais longo. E como na música, deve-se ser apreciada, façamos o
mesmo com a nossa vida – apreciar de forma solene, sutil. Viver e saborear o
que há de melhor, o toque, o tom de cada dia, sentir a positividade de poder
todos os dias acordar, enxergar o dia nascer e ter a possibilidade de rever o
sol se pôr – e assim sorrir, agradecer e implorar, que no amanhã possamos fazer
do dia, melhor do que esse que já estar a ir embora.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
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