terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tons...



O tom passa pelos meus ouvidos, pairando pelos mesmos, e tudo que consigo escutar são as notas sublimes, que entoam sem parar. Fecho os olhos, fujo do tempo, perco-me. Sinto me perder nas horas, mais sei que os ponteiros mal saíram do lugar – a música tende a nos alucinar dessa forma, nos perdemos em canções, e no silêncio do toque, viajamos em uma imensidão. A vida é como a música – sublime, e com um final, talvez um final próximo, talvez mais longo. E como na música, deve-se ser apreciada, façamos o mesmo com a nossa vida – apreciar de forma solene, sutil. Viver e saborear o que há de melhor, o toque, o tom de cada dia, sentir a positividade de poder todos os dias acordar, enxergar o dia nascer e ter a possibilidade de rever o sol se pôr – e assim sorrir, agradecer e implorar, que no amanhã possamos fazer do dia, melhor do que esse que já estar a ir embora. 

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