domingo, 10 de junho de 2012

O que mais fere



O que mais fere – é essa ausência. É essa idéia de deixar um pouco solto, pois assim acaba sentindo falta. Que Ideia estúpida! É isso que fere, e que trás os pensamentos ruins, as incertezas. Porque deixar o outro pensar, que: “será que está pensando em mim?!”; “onde será que ele está nesse momento?!”; “será que realmente gosta de mim?!”. Que estupidez tudo isso. As pessoas tendem a ser fracos nessa maneira, a fazer com que o outro fique em duvida, e acredita que isso é bom. Mal, sabem o quão isso é angustiante – o quão isso machuca e deixa o outro em incerteza, inseguro. Porque não: “É, ele gosta de mim.. E eu também!”; “Ele está onde me falou, e está pensando em mim!” – Isso é tão mais satisfatório, tão límpido para o coração. Não cabe lugar para a incerteza, e ajuda o coração a ficar em paz, a se apaixonar com tranqüilidade. Alguns vão discordar, outros vão me aplaudir – mais quer saber, eu mesma vou aplaudir. Pois é isso, que eu tenho procurado todo esse tempo. Por alguém, que não me deixe na incerteza, na insegurança – tantos relacionamentos desgastantes pelo simples fato de que me senti insegura, senti uma pontada de não querer, e que no final depois da minha forte intuição, de fato aconteceu como previsto. Meu forte não é o romantismo – isso meio que me enjoa. Tão mais saboroso ser surpreendida (o). Nada de muito clichê – como esperar a amada a porta com um buquê de flores – e sim, surpreende-la com algo inusitado. Ou até mesmo, surpreende-la com palavras em momentos, nada especial, como algo não predestinado e sim porque deu vontade. O que mais fere – não é uma briga por coisas banais. E sim, fazer-se ausente em meio ao sentimento nascendo. É acreditar que a (o) deixando sentir saudades absurdas – vai a (o) trazer de volta. O que mais fere – é sentir um sentindo tão forte e tanto não poder ser retribuído. 

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