Olho sua foto e a sua lembrança, me
consome. E logo um aperto dentro do peito, re-surge. Sinto sua falta – isso é
nítido dentro de mim, mesmo depois de tanto tempo. Desde que nos distanciamos,
tento dizer-me a mim mesma que é passado, que deves ficar lá. E viver outro
amor como antídoto para preencher o vazio que você deixou; sempre ouvir dizer
que só se cura um amor com outro amor. Mas, há se soubesses quão é grande a
saudade que senti quando tive de vez por todas tentar tirar você de mim. Ah
coração, se você soubesse o quanto eu te desejei comigo, o quão foi grande o
meu carinho por você – mas ai, tudo se desfez e nosso desencontro foi maior. E
as lembranças apenas, ficaram; em meio ao silêncio sigiloso – sem ruídos, sem
ao menos palavras soadas ao vento. E como uma brisa leve e fresca – lembrei de
ti hoje – tão vivo, mais tão sonolento aqui dentro. As lembranças, os momentos,
as lágrimas; jogados ao vento. E o silêncio habitou de vez – em teu silêncio
ouço minha voz pedindo a gritos; amor. Com gosto te daria tudo, com gosto
aceitaria viver ao teu lado. Sonho ao teu lado, mas de repente chega à
obscuridade que me acorda e assombra meu coração. Guardo um raio de esperança –
aqui comigo.
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