segunda-feira, 18 de junho de 2012

Lembranças em meio ao silêncio



Olho sua foto e a sua lembrança, me consome. E logo um aperto dentro do peito, re-surge. Sinto sua falta – isso é nítido dentro de mim, mesmo depois de tanto tempo. Desde que nos distanciamos, tento dizer-me a mim mesma que é passado, que deves ficar lá. E viver outro amor como antídoto para preencher o vazio que você deixou; sempre ouvir dizer que só se cura um amor com outro amor. Mas, há se soubesses quão é grande a saudade que senti quando tive de vez por todas tentar tirar você de mim. Ah coração, se você soubesse o quanto eu te desejei comigo, o quão foi grande o meu carinho por você – mas ai, tudo se desfez e nosso desencontro foi maior. E as lembranças apenas, ficaram; em meio ao silêncio sigiloso – sem ruídos, sem ao menos palavras soadas ao vento. E como uma brisa leve e fresca – lembrei de ti hoje – tão vivo, mais tão sonolento aqui dentro. As lembranças, os momentos, as lágrimas; jogados ao vento. E o silêncio habitou de vez – em teu silêncio ouço minha voz pedindo a gritos; amor. Com gosto te daria tudo, com gosto aceitaria viver ao teu lado. Sonho ao teu lado, mas de repente chega à obscuridade que me acorda e assombra meu coração. Guardo um raio de esperança – aqui comigo.

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