sexta-feira, 8 de junho de 2012

Enquanto o vento sopra




E as flores começam a cair novamente. O vento frio passando pelas frestas da janela entreaberta; consigo ouvir o sussurro do vento – nitidamente. É algo tão frio, pouco a pouco, fazendo-se; assim as folhas mover-se. Quão bom a sensação tocando a pele – mas logo chegando ao coração. Não é o inverno, e sim o outono já nos dando a sua graça. O toque sublime, inspirando harmonia. As lembranças a vir – mas por ironia e grande satisfação, não veio as lagrimas. E sim, respirações profundas de momentos que foram bons, mais que decidiram por fim, ficar no passado. Dando-me espaço, para novas lembranças das quais vive ontem, viverei hoje – que lembrarei amanhã. O verso foi dito, o olhar seguido do silencio, a oportunidade vivida e perdida.  Renascemo-nos assim como o vento, assim como as plantas, como um grande dia ensolarado – não deixemos as frestas entreabertas, escancaremo-nos nossas portas para um respirar latente, um viver cheio de graça. Não esquecemo-nos o poder do foco, força e da fé. Foco – de um horizonte certo sem precisar olhar para trás. Força – para quando tropeçarmos não nos permita-nos; derrear, e sim sermos fortes o bastante para equilibrarmo-nos. E Fé – para que tudo valha à pena, fé no criador, fé nos nossos princípios, fé naquilo que acreditamos; fé para que o foco e a força sejam nossa fortaleza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 
;