E as flores começam a cair
novamente. O vento frio passando pelas frestas da janela entreaberta; consigo
ouvir o sussurro do vento – nitidamente. É algo tão frio, pouco a pouco,
fazendo-se; assim as folhas mover-se. Quão bom a sensação tocando a pele – mas logo
chegando ao coração. Não é o inverno, e sim o outono já nos dando a sua graça. O
toque sublime, inspirando harmonia. As lembranças a vir – mas por ironia e
grande satisfação, não veio as lagrimas. E sim, respirações profundas de
momentos que foram bons, mais que decidiram por fim, ficar no passado. Dando-me
espaço, para novas lembranças das quais vive ontem, viverei hoje – que lembrarei
amanhã. O verso foi dito, o olhar seguido do silencio, a oportunidade vivida e
perdida. Renascemo-nos assim como o
vento, assim como as plantas, como um grande dia ensolarado – não deixemos as
frestas entreabertas, escancaremo-nos nossas portas para um respirar latente,
um viver cheio de graça. Não esquecemo-nos o poder do foco, força e da fé. Foco
– de um horizonte certo sem precisar olhar para trás. Força – para quando
tropeçarmos não nos permita-nos; derrear, e sim sermos fortes o bastante para
equilibrarmo-nos. E Fé – para que tudo valha à pena, fé no criador, fé nos
nossos princípios, fé naquilo que acreditamos; fé para que o foco e a força
sejam nossa fortaleza.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário