De certa forma, creio que ele sempre estivera em meus pensamentos. Costumo comparar a uma nuvem, onde pode não aparecer diariamente, mas de vez em quando dar o ar da graça no céu. Às vezes, branda; algumas carregadas de água, onde logo deságua fazendo chover em terra. Logo são assim as lembranças - dias que lembro repentinamente, outras vezes pensamentos mais complexos; chego a sentir o cheiro dele paira dentre minha respiração.
Alucinações? Creio que sim, e quando fecho os olhos, tenho a leve impressão de está vendo-o. Só sensações... a muito tempo ele se fora para longe de mim, nalgum lugar do país. Porém, sempre me recordo... o cheiro, o sorriso, todos os seus trejeitos. Foi um tipo de paixão mal resolvida. Tinha se tornado a minha cascata de hormônios - onde toda a dopamina, endorfina e todos os outros hormônios eram ativados, e liberados a meu corpo trazia a tona: alegria e felicidade intensamente. Poucos até hoje, ou talvez nenhum, me causaram tantos sintomas intensos e avassaladores em mim.
Creio que, seja por isso, que até hoje lembro-me tanto dessa paixão. Um avalanche de sensações, no qual jamais será esquecida. Entretanto, guardo dentro dos meus mais restritos pensamentos. Vez em quando, busco-os para lembrar do quão foi bonito e gostoso viver tudo isso. E assim, vou seguindo deixando resquícios do que fora para mim. Enquanto eu viver, estará comigo cada lembrança.
Foi bom te conhecer, paixão!
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Lembranças
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