domingo, 28 de abril de 2013

O silêncio da noite



Fico a indagar, em meio ao silêncio. A gôndola soa meia noite, os olhos logo começam a pesar, mas o corpo pede descanso, porém, a mente, continua insana. Os pensamentos alvoroçados. E você é o sentido de tudo. À noite me trás pensamentos insanos, fecho os olhos e consigo sentir você perto de mim, o cheiro, o toque tudo tão surreal. Meus olhos tendem a querer lacrimejar, sua ausência me causa esse tipo de dano, e começo a sonhar – imaginar você comigo, não só quando realmente estamos juntos, no curto prazo que temos, e sim, nos momentos proibidos. E a melhor forma de ter-te é assim, nos meus mais singelos e insanos pensamentos. Toa-se meio perturbador, mas acredite, não é. É algo que toda noite, ao deitar a cabeça no travesseiro, venho a imaginar. Você está sempre em minha mente, posso sentir o toque da sua mão em minha pele, onde causa-me arrepios. Consigo sentir seus lábios nos meus, basta fechar-me os olhos, como nesse exato momento ao escrever esses versos. Pedir sua presença agora, seria demais? Será muito egoísmo de minha parte? Onde você está agora, está muito distante de mim, e sinto-me sozinha, triste. Meu riso é contente apenas ao te ver, não consigo mirar meu olhar, a não ser de encontro ao seu. Escrevo-te agora, na esperança que nesse exato momento a cada palavra que eu venha a escrever, recorra no seu pensamento somente a minha imagem – sou sincera ao dizer, leva tudo de mim, pois eu não sou boa, sem você. Porque sem você meu bem, não posso continuar. E que faça-se pleno o meu pedido, nesse súbito silêncio da noite.

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